top of page
Buscar

Sinais de autismo em mulheres

  • brunalinspsicologi
  • 24 de jul.
  • 2 min de leitura


ree

O que você precisa saber:

Você sempre se sentiu “diferente” dos outros? Tem dificuldade para entender ou manter conversas sociais, se sente exausta depois de interações sociais ou tem um mundo interno muito intenso e particular? Pode ser que você esteja no espectro autista — e só agora esteja descobrindo isso.

Por muito tempo, o autismo foi estudado e identificado a partir de padrões masculinos, o que fez com que muitas mulheres passassem a vida sem diagnóstico. Elas cresceram se sentindo deslocadas, forçando-se a se encaixar e, muitas vezes, sendo rotuladas como “intensas demais”, “frias”, “ansiosas” ou “desajeitadas”.


Sinais comuns de autismo em mulheres:

  • Dificuldade em compreender regras sociais não ditas (como saber quando interromper, como iniciar uma conversa ou interpretar indiretas)

  • Hiperfoco em interesses específicos, que trazem conforto e prazer

  • Uso de máscaras sociais, copiando comportamentos para parecer “normal” em grupos

  • Exaustão após interações sociais prolongadas, mesmo quando são agradáveis

  • Sensibilidade sensorial (barulhos, cheiros, tecidos, aglomerações)

  • Desconforto com mudanças na rotina ou imprevistos

  • Dificuldade em identificar e expressar sentimentos próprios

  • Sensação persistente de não pertencer ou de estar “deslocada”

  • Histórico de diagnósticos equivocados, como depressão, TDAH ou transtorno de ansiedade social

Esses sinais nem sempre são visíveis para o entorno. Muitas mulheres autistas são introspectivas, estudiosas, educadas e cuidadosas — o que faz com que o sofrimento interno passe despercebido por anos.


Como a avaliação neuropsicológica pode ajudar?

A avaliação permite investigar a fundo o seu funcionamento cognitivo, emocional e comportamental, identificando padrões típicos do espectro autista que muitas vezes não aparecem em conversas superficiais. Ela é um passo importante para quem deseja se conhecer melhor e entender sua história com mais compaixão.


 
 
 

Comentários


© 2024 por Bruna Lins - Psicóloga e Neuropsicóloga 

bottom of page