Você tem um ditador interno?

Todos nós temos um ditador interno que nos diz o que devemos ou não fazer e isso é muito útil em casos em que temos que resolver um problema, porém, não é tão útil quando se trata de nossas questões emocionais simplesmente porque elas não são algo a ser resolvido, mas sim, vivenciado e sentido.

Então, o ditador interno enxerga as questões emocionais como um problema e portanto, deve ser “resolvido”. É o exemplo de estarmos tristes e começarmos a procurar sem fim, todos os motivos que nos deixaram pra baixo, sem sequer parar para sentir a tristeza (não indefinidamente, como muita gente tem medo de fazer, mas saber que ela está ali, presente). Perceba que muitas vezes esse ditador não entende porque se está triste e começa a querer resolver a tristeza - então vamos tomar um sorvetinho? - então vamos ignorar essa tristeza e fazer algo divertido! - vai lá, manda mensagem pra todo mundo, ignora a sensação de vazio, finge que tá alegre! - se esforça pra pensar em coisas boas e uma infinidade de outros pensamentos ditadores.

Como não cair na armadilha do nosso lado ditador? Compreendendo que esse lado tem uma utilidade. Não dando tanta importância assim pra ele, como se ele fosse verdade absoluta. Se permitindo sentir os sentimentos e ter os pensamentos que forem sabendo que eles não são capazes de nos fazer mal. Entendendo quais são as nossas razões importantes na vida e seguí-las com compromisso.

Essas são habilidades importantes para ter uma vida com mais flexibilidade.